"Lágrimas Noturnas"
Na quietude da noite, ouço meu pranto,
Um lamento sussurrado, de dor e desencanto.
As estrelas, testemunhas silenciosas,
Brilham indiferentes às minhas prosas.
Meu coração, um campo devastado,
Pelos ventos da tristeza, sempre açoitado.
Cada batida é um grito abafado,
De um amor perdido, nunca recuperado.
Sento-me à janela, observando a escuridão,
Procurando respostas na imensidão.
Mas o vazio me envolve, sem compaixão,
E a solidão é minha única canção.
As lembranças vêm como fantasmas traiçoeiros,
Revivendo momentos que foram verdadeiros.
Mas agora são apenas sombras passageiras,
De uma felicidade que se foi, sem eiras.
As lágrimas caem, solitárias e frias,
Em um rosto marcado por tantas agonias.
A dor é uma companheira que não se sacia,
Um fardo pesado, que sempre me guia.
Assim, sigo em frente, na penumbra da existência,
Procurando um alívio, uma nova essência.
Mas a tristeza é profunda, uma velha ciência,
E nas lágrimas noturnas, encontro a minha essência.

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