Talvez seja sobre mim...
Carrega no peito um coração que sente mais do que gostaria, mas que ainda insiste em amar, mesmo depois de tantas quedas. Tem a alma inquieta, vive em constante busca — de paz, de sentido, de si mesma. Às vezes se perde no próprio silêncio, outras vezes se encontra nas palavras que escreve como se rasgasse o peito no papel.
Ela é feita de camadas: fortes, frágeis, confusas, bonitas.
Consegue ser abrigo pros outros, mesmo quando o mundo desaba dentro dela.
Tem dias em que quer desaparecer, virar fumaça, sumir sem deixar rastros… mas não vai. Porque, mesmo machucada, ela fica. Porque ama. Porque espera. Porque acredita — ainda que em pedaços.
É poesia que sente dor.
É crônica de um amor que não sabe se vai ou fica.
É um pouco tempestade, um pouco calmaria.
É alguém que só queria ser compreendida, mas se vê cercada por pessoas que não escutam o que ela cala.
E mesmo quando tudo parece demais, ela sobrevive.
Ela continua.
Porque dentro dela ainda mora uma esperança teimosa…
…de que um dia tudo vai se encaixar. Inclusive ela.
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